No jardim, desolada, esquecida
Paisagem amargar, trêmula
Lá se encontrava, doentia e já
Sucumbindo à tardia vida
No cole, que a boca Seca oferece a terra
O ultimo lampejo que os olhos secos
Pousam sobre ela, miragem triste
De um triste jardim
Então eis que estranha, está muda
Sem néctar sem cor alguma
Seu nome tomba-te tua beleza e sem gracejo ali está ela
Ficada na terra infértil e suja
Leandro Goulartt
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só e cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
(Quarto Motivo da Rosa)
Cecília Meireles
Lindo, Leandro! Amei! Beijokas
ResponderExcluirAdoro rosas...mais no jardim do que no vaso...bem mais no jardim...
ResponderExcluirbeijo
Leca
É, poeta! Nada como a paixão para despertar nossa vontade de falar de rosas. Sempre bom ler um post dessa qualidade. Abração.
ResponderExcluirLindo poema!
ResponderExcluirMas a paisagem ficou dolorosa, muito triste, adoro rosas rosa.
Beijo e tenha um ótimo fim de semana!
Juliane
Fina e bela a tua poesia. Escreveu as delicadezas da rosa amargada sobre a terra pobre.
ResponderExcluirLindo, lindo de mais! Parabéns!