quinta-feira, 8 de outubro de 2009

NOITE QUALQUER

A noite cai em meus sonhos não a nada de especial,
nem um desejo nenhuma dama nem um mistério.

O sono se afunda em uma aérea de nevoas luminosas,
não há mais dor não se houve o coração,
e tudo e tão obsoleto as mesmas cores as mesma velas.

Um sonho assim não se espera , não se mergulha não se penetra na eloqüência de um sonhar.

Que alma vazia que é a minha que não atrai nenhum pesadelo,
que lugar-comum que nuca engana que nuca chama por um sonho secreto.

A noite se esvai e o sonho regressa.
Eu sonhei e nem percebi.
Só eu que não vi essa noite qualquer.

leandro goulart