quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Expoen-te



Eu fico em silêncio, e as coisas que escrevo
É quase tormento, nessa minha mente cheia de ilução

Talvez eu queira o que, gosto
Talvez eu queira o que, sonho
         Talvez eu espere que volte ou talvez vá de encontro

Eu ouço a musia, tomo aquele chá de gosto melacólico
À noite lá fora não me conforta não vê chora 

Quem sabe isso não é um sonho, que eu,  outrora adormecido sonhei

Talvez eu me queime no sol
Talvez eu me banhe na chuva
Talvez eu desenhe o mar ou talvez eu desenhe a lua

Eu fico aqui em silênco, expoente, mente vazia
Eu fico em silêncio, crente, demente, desnudo
Apenas obeservando o mundo a minha volta
Quem sabe isso não foi sempre o que busquei
Expoen-te 

Por: Leandro Goulartt

Poços profundos precisam ser cavados. Se você quiser água limpa
(Rammstein - Rosenrot)

domingo, 5 de setembro de 2010


Por que você pode ser mais! Bem mais !
                                                                                                 ........Leandro Goulartt

terça-feira, 3 de agosto de 2010

????????????????

Preciso fazer um poema

Que seja assim lua em noite de silêncio
Que seja paz alegria ou tormento,
Que seja prazer, dor que não dói

...................Leandro Goulartt
do poema (O POEMA QUE ACONTECEU)
bay,....Leandro Goulartt

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Amanhã, Talvez


Sou o amanhã de cada dia,  
O amanhã renascido.

..................................................Leandro Goulartt

domingo, 30 de maio de 2010

SONHOS CONTRÁRIOS




Tenho sonhos insertos, daqueles que não dizem nada
Tenho imagens afloradas que saltam aminha mente 
Eu posso, durmo, exalto esse meu profundo mar de coisas exóticas
Hoje eu sonhei com elefantes e dragões, com tulipas delicadas

O menino corre púrpuro, o cavalo voa alto
mãos no rosto exala preocupação
Sento a beira desse rio
e minha face mistura-se a aquelas águas solitária
Eu procuro por vastidão pela danças dos flamingos
por rastro de algum anjo  por atalho  algum caminho
por um ninho quente e confortável

Sempre me vi assim uma janela para o Indivisível
Não me preocupo mais com a destreza dessa sua lúdica arte
Dessa sua arte de me vê e fingir que não viu
Não me alimento mais do néctar  dessa sua flor murcha
sem coloração, somos tão ocos como  aqueles sonhos extintos

Tenho sonhos em que vejo estranhas flores
estranhos beija-flores estranhos arco-íris
E essas coisas traduzem minhas vontades insertas
meus erros tão certos meu ego meu egoéegoísta

Daqui eu posso ver tão longe  
posso ver um mundo de coisa
que estão fora desse nosso mundo
Se quiser eu posso de mostra 
posso imaginar você aqui ao meio as flores campestres

Tenho sonhos contrários aqueles pesadelos insanos
mensagens, palavras, cheiro, rios
Hoje eu sonhei com elefantes e dragões com tulipas delicadas
Eu me alimento dessas coisas retrospectivas, introspectivas, eu posso, eu durmo, eu sonho

Leandro Goulartt

"... fica sempre a certeza de que se dormiu e se sonhou."
Clarice Lispector

sábado, 29 de maio de 2010

POEMA AFRODISÍACO




Traz-me teu beijo a minha cama
trazem-me tuas palavras as minhas entranhas
 ....................................
misture teu cheiro de mulher 
ao meu cheiro de homem 
..................................
Trazem-me teus poemas
ao meu quente e lascivo ninho
deixe-me sentir o calor do seu cio
 ...................................
saboreia-me 
como se saboreiam os corpos no sexo

Leandro Goulartt

Sexo é imaginação, fantasia. Amor é prosa. Sexo é poesia
Rita Lee

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O rio





                                                                    O rio corre
e em sua dança livre
                                      ele leva longe
                                                                                    Sonho promessas
                                                                                                                                      Esperanças

                                                                                                                                                            Leva aquela dor
                                            de uma vida inteira
de labor
                       Leva o cansaço
                                                                                                      e todas as dores
 
recônditas no coração

                                                                              O rio corre
                                                                                                                                                                       e nem parece
                       preso ao solo
                                                                                                                             parece solto
             Livre vôo
                                         de pássaro
no céu

        O rio corre
                                                                                                                e em sua longa partida
                    até parece que nunca partiu
                                                                                               O rio corre
          às vezes manso
                                                                                                       às vezes veloz
                                e em sua dança livre
                                                                                                                                                               O rio dorme
 até parece que sonha 
                                                                                                                  até parece Deus

Leandro Goulartt


   ......Quando meus pés suas águas tocam,
 Sinto um rio vivo, tenho um rio vivo dentro de mim"
        (Leandro Goulartt/ O Rio)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

EU, NELA


 
Quero ela assim
Na dança na pedra
No lago de fogo 
Na cama da relva
Ela sem ela, ela
Com ela, eu nela
Em mim, nos juntos
Quero-a assim
No abraço que aberta
Nos olhos que se seqüestram 
Nas bacas que se devoram
  Leandro Goulartt


O homem é um oceano a mulher é um lago o oceano tem a pérola que embeleza
  O lago tem a poesia que deslumbra  
                                                                                                                            Cora Coralina

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amarela



A cor era amarela mulher de quadro faces
De olhos Verdes de bela face, generosa
De fina silueta cabeleira cheia de seios fartos

A cor era amarela
Mais o que não se vê não se seqüestra
Fica invisível, aos olhos do ódio e aos da paixão

Romântica, arcaica
Preparava seu café arrumava-se a mesa trocavam-se as flores
Era apena uma mulher simples, nua de alma, coberta de desejo

Pouco se sabia de suas úlceras dos seus segredos
Intomata conhecia as artes dos homens e as artes das feras
Era uma mulher urbana mais também uma mulher da terra

A cor era amarela, amarelo ouro, amarelo lúcido amarelo por de sol
Era apenas uma mulher simples  singela sem complexidade
Mais agora confusa e complexa " vermelha"  não mais amarela

Leandro Goulartt

 "Amarelo deserto e seus temores..."...
Djavan


domingo, 16 de maio de 2010

Rua dos pássaros selvagens



Cai o vento na noite, preparando as vestais palavras
Palavras que se assentam calmas ao silêncio dessas minhas paginas
O sol está alto não pode mais queimar a macia pele, não brilha
Vejo os pássaros noturnos, observarem ao fundo minhas idéias

Eu não penso mais nada, você pensa muita quanto esta assim
Em colisão, deixo vagar, e quando não a mais nada,tudo fica
Assim, sem ser o que foi sem ser isto que esta sendo
Pássaros que voa sem rumo, no espaço da presa do predador
          
Cai o peso da rosa sem cheiro, sem coloração, cai à máscara
E a noite que outrora era tão escura agora e alva, e brilha
Rabiscos apenas, a minha altura uma aranha me finta, estranha
Por ironia sua teia me cativas me faz vitima, estranho

E quanto meus olhos se vejam, eu caio,caiu sobre minhas paginas
Misturando-se a minhas conturbadas idéias,
Amanhã, quanto às folhas amassadas e salpicadas pela minha saliva acordarem
Verás que sonhou como pássaros selvagens, que nunca estiveram acordadas

 Leandro Goulartt
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem.
..

.........................Mario Quintana

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mallacuthra

Viva as sete cores da distante andaluza
Viva o sete anjos vestidos de luz
Viva o cordeiro que o homem conduz
Viva a serpente que ao homem seduz

Viva a morte que chega o sangue que vasa
Viva os olhos que fecham a boca que cala
Viva!Viva!Viva

Enquanto não dançam alegria
Enquanto não falam alegria
Todos eles querem mais
Enquanto não partem alegria

Viva as pragas lançadas no espaço eclipse
O gênesis criado no livro apocalipse
Viva o sagrado o profano viva o santo e viva o maldito

Todas elas chamam alegria
Todas elas clamam alegria
Enquanto não chega o fim
Todas elas cantam alegria

Leandro Goulartt

IIIIIIIIIIIII... AAAAAAAA... OOOOOOOOO...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fuga Memorial

Bem merece aquele que faz com os olhos tristes
Ao som do esquecimento, desatento
Sobra-lhe apenas os últimos versos
................................Os últimos versos de suas mais belas rimas

E fica amargar o ódio a sina
a sina que criasse de si mesmo
Bem merece aquele que não trousse com sigo o quem levou
................................O que abandonaste por desatenção

Merece a culpa o crucificamento a dor incessante da relembraça

Agora levara esse martírio por toda vida
Por que o novo não se apaga a fácil escrita
E o velho se relembra, em mínimo detalhe

E por castigo alimentara eterna dor
E tudo isso serás agora, sempre sombras em seu passado
Sombras....................Sombras carregada de remorso e sofrimento


Leandro Goulartt
...............................Se a tempo estivesse lembrado seria (apenas uma sombra)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Baby você não sabe mais a solidão machuca



Você não sabe baby, mais a solidão machuca, e aqui, debaixo desses pingos gélidos de chuva
Eu sinto o tempo passar eu sinto como se eu estivesse vivendo meus últimos momentos
Você não sabe por que nunca ficou só de verdade
Mais a verdade e que a dor é imensa, maior que a própria solidão
Eu sei por que a solidão machuca assim, eu sei por que eu sinto a sua falta
Eu sinto como se estivesse deixando de existir como se estivesse ficando louco
Eu ouço a musica olho para á silenciosa chuva que cai
Ninguém esta ali, você não está aqui baby você nunca esteve aqui
Entre os queres de uma vida amarga no infinito esforço da recompensa não tida
Eu vejo, eu posso esta em cada olhar de desespero, dessa noite solitária
Você não sabe mais a solidão machuca você não sabe por que nunca esteve só de verdade
Mais um dia baby quando você olhar para trás você vera que eu já não estou mais aqui
Você vera que já é tarde demais para pedir perdão, você deveria ter ficado
Mais você escolher parti, me deixar só, hoje eu preciso de você
Mais baby você não esta aqui você nunca esteve aqui
Entre as promessas, muitos sonhos, muitos planos, você não sebe mais a solidão machuca
Hoje eu preciso de você, de espero silencioso como a chuva
Mais você não esta aqui baby você nunca esteve aqui eu estou morrendo
Desmanchando-me em lagrimas, lagrimas cheias de dor
Eu disse que onde houvesse amor eu estaria lá, e sempre estive mais você não,
Você nunca esteve lá, nunca, mais um dia quando você olhar para trás vera que eu já não estou mais aqui
Baby, você não sabe, mais a solidão machuca
Não sabe por que nuca ficou só de verdade

Leandro Goulartt

Barão Vermelho- Baby Suporte
"Oh, baby, não chore. Foi apenas um corte. A vida é bem mais perigosa do que a morte.
 Suporte, oh, baby, suporte!"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Selo


Recebi o primeiro PRÊMIO DARDOS
E quem me mandou foi  a Bahh Grou do
Quem conta seus males espanta

http://contaespanta.blogspot.com/

Prêmio dardos: Com o Prêmio Dardos se reconhece os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.E tem três regras.
Aqui vão as regras:
- Exibir a imagem do selo no blog.
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação.
- Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar indicação, e avisá-los.

  1. http://apimentario.blogspot.com/
  2. http://garfosemdentes.blogspot.com/
  3. http://barcaf.blogspot.com/
  4. http://amigosletras.blogspot.com/
  5. http://opapelacobreado.blogspot.com/
  6. http://dhivinayandha.blogspot.com/
  7. http://umanovelaimaginaria.blogspot.com/
  8. http://sinapsesdesgovernadas.blogspot.com/
  9. http://segredosinventados.blogspot.com/
  10. http://angeliquedevries.blogspot.com/

Eperem que Gostem Pessoal
EGP...
Leandro Goulartt

sábado, 24 de abril de 2010

N´alma

Como que n´alma sim
Um estalo luzes de festim
De pássaros pérfidos, viagens

Segredos, desejos que duram
O breve momento de desejar

Como que na vida não, se assim por entre cacos ser partir
Meus sonhos sacros, profanos ?


Desconheço meus astros meus laços
teu visgo sua descendente maldição

Como que na da dança os pés balança
E deslizam a carne mansa os dedos cheios de pecado?

Horas

Auroras boreais, sangue escarlate
Agressivos tons de musicas de cores

E fico assim
Jeito simples de sentir

Essa flecha essa alcança que traspasse minha calma
Perfurando apenas meu coração
Deixando intacta minha alma

Leandro Goulartt

E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
Miguel Sousa Tavares

terça-feira, 20 de abril de 2010

Na “vista” de um “ponto”

o
Na quina na esquina na chapada diamantina  na savana africana
No deserto arizôna na camada de ozônio na floresta Amazônia
 No retrato de criança ou na panela de mingau

Na partida retalhada na estrada, bifurcada
Na arte literária ou na arte de viver

No comércio desleal no espaço escomunal  na antena da TV
Na musica protestante no reflexo diamante
Na chuva de granizo ou na chuva de unção

Na trova de um bobo no recado de um louco
Na taça de licor na gaiola de um pássaro
No espaço de um abraço ou na cadeia alimentar

Na hora de acorda no pensar de um falar no estar obrigação

Na vista de um ponto
Na ponta de uma língua
No ponto de interrogação

Leandro Goulart
"Todo ponto de vista e a vista de um ponto"

Natureza Morta

Mescla a terra um som de musica,
Com seus tons naturais de trovoes raios e chuva,
Com seu cheiro de cova exumada

Mescla os emaranhados astros intergalácticos
Um show de explosão de cores no espaço
Com seus olhos vivos, sobressaltados sobre a sombra de um tempo exacerbado

Em que lugar infinito se sustenta teu grito, sua palavra redimida?
Onde você brinca você se suja?

O tempo perdido está estampando na face.
Foi no espelho que vi meu rosto maltratado
Minha pela surrada meu olhar adormecido

Mescla o destino uma tragédia, aquilo que evapora feito idéia
Que some torna se lembrança
Que passa por nuanças e nunca mais volta

E a essas misturas de coisas incompreensivas...
Dou o nome de; Natureza morta!

Leandro Goulartt
 
Se uma planta não consegue viver de acordo com sua natureza,
 ela morre, assim também um homem.
Henry David Thoreau

domingo, 11 de abril de 2010

Entropie

 A tarde despedia-se em tons de cinza, tranqüila era realmente um dia lindo

Estava em meu lugar secreto, sempre vou lá quando me sinto de alguma forma “cheio do mundo”. E mais fácil observar o silêncio, observar a si mesmo quando se esta só,


O sol despechava sobre aquele lugar os seus últimos raios, criando um cenário sobrenatural algo realmente entardece dor. Eu nem me percebia às vezes ficava tão incomum. Minhas únicas companhias era um cigarro um musica alguns pássaros desafinados e uma fina brisa, adorava aquela brisa, fazia questão de apanha - lá só para sentir a sensação de castigo, também tenho essa fraqueza essa do alto martírio.

Ficava meio que sedado quase que em transe. Eu me permitia a esse estranho deleite, e quando por algum motivo sentia vontade de chora, eu simplesmente deixava as lagrimas escorre, e elas pingavam silente naquele chão fértil quase que sagrado.

Deitar- se a grama olhar para o céu imaginar coisas mirabolantes arquitetar soluções impossíveis, sonhar sonhos estranhos já me era coisa monótonas, não satisfazia mais o meu desejo, precisava de algo mágico algo realmente estupefato. Incrível como eu estava sempre em contradição, descobrir que dizer sim não e uma questão de escolha mais sim uma questão de guerra, talvez por isso sempre fosse aquele lugar, talvez para me questionar, ou para fugir de alguma forma da realidade, também tenho dessa coisa “alto ilusão”.


Fato é que aquela tarde era esplêndida, e o meu peito esta mais leve só a mente ainda estava um pouco pesada, sempre era assim quando mais penso mais peso, mais isso não me preocupava não muito, sempre soube que as coisas da mente são menos perigosa do que as do coração. Às vezes só queria respirar um ar diferente, outras realmente me isolar, e aos poucos fui descobrindo aquele lugar, devido as minhas tantas idas e vindas, devido as minhas tantas necessidades. Descobrir que eu era meio que anti-social meio que comunista meio que alienado, as coisa passavam por minhas mãos por entre meus dedos e se esvaiam sem culpa sem rancor e sem perdão o verão sempre volta sempre voltava. A tarde despedia-se e tons de cinza e os astrônomos todos se reunião para anunciar um novo astro, eu fica ali por um tempo sem motivo sem explicação, olhando aquele encontro entre benção e maldição, o tempo passava e arrastava com ele tudo eu nem me percebia mais e já não era mais a mesmo, estranhas mudanças que acontece quando agente se vê assim na paz.

Eu estou na paz nesse estante, “eu estou em paz”, não essa paz paranóica coletiva delirante

Eu estou ausente do mundo, só estou para mim mesmo sem qualquer egoísmo. Todo mundo precisa de uma tarde, todo mundo precisa se retratar conversar com si mesmo pensar com si mesmo. . Eu percebia no ar um delicado perfume eram as flores, aquelas quais se antecipavam a escuridão já era hora de partir, despedir-se da tarde de si mesmo, já era hora de voltar para o coral filarmônico dos homens amedrontados, para o mundo das coisas de lá.
Bom que agora tenho um plano.
Leandro Goulartt

Ontem
Todos os meus problemas pareciam tão distantes
Agora parece que eles vieram pra ficar
Oh, eu acredito no "ontem"...
De repente
Não sou metade do homem que costumava ser
Há uma sombra sobre mim
Oh, "ontem" veio de repente
Yesterday

           The Beatles