No céu um astro que brilha,
Feito olhos de minotauro,
Feito fogo de homem selvagem.
[...]
No céu um astro que brilha incansável.
Intermináveis fiapos de luz,
Que chicoteiam minha face.
[...]
No céu um astro, que brilha feito amor diurno,
No céu um astro, que brilha feito amor diurno,
Algo profundo algo atômico,
Astro que brilha feito recém nascido. Feito plumagem de anjo.
[...]
No céu um sol que talvez não brilhe um dia,
No céu um sol que talvez não brilhe um dia,
Que talvez não queime um dia,
Que talvez não nasça.
(Leandro Goulart de Freitas)