sábado, 24 de outubro de 2009

FEBO


No céu um astro que brilha,
Feito olhos de minotauro,
Feito fogo de homem selvagem.
[...]
No céu um astro que brilha incansável.
Intermináveis fiapos de luz,
Que chicoteiam minha face.
[...]
No céu um astro, que brilha feito amor diurno,
Algo profundo algo atômico,
Astro que brilha feito recém nascido. Feito plumagem de anjo.
[...]
No céu um sol que talvez não brilhe um dia,
Que talvez não queime um dia,

Que talvez não nasça.

(Leandro Goulart de Freitas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Maiúscúlo