sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DESVANECER





Quando tempo não ouço aquela canção.
Quando tempo não sinto as batidas do teu coração.
Há quando tempo não olho te nos olhos.

Ficamos assim em direções opostas,
Fazendo de nossa vida uma aposta,
Quem é que não vai se entregar as emoções.

Quando tempo perdemos? Quando tempo ganhamos?
Nos – redimindo? Nos - retratando?
Nos - escondendo, como crianças.

Quando tempo não vejo o por do sol.
Não sinto a noite debruçar-ser sobre mim calma e silenciosa.
Há quando tempo sua boca não aproxima se da minha.

E ficamos assim calados frios.
Um morrendo no outro a cada instante.
Fazendo de nossa vida algo errante, de nossa história uma ilusão.

Leandro Goulart De Freitas

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

CONTR (A) ÇÃO



 Lua de queijo,
Lua de mel,
Doce nos dedos,
Dedos no céu.
[...]
Meus dias incríveis,
Meu mundo terrível.
[...]
Menino azul,
Pipa amarela,
Cidades dos deuses,
Cidades das feras.
[...]
Sua língua seu vicio,
Seu segredo sinistro.
[...]
Ato divino,
Não condenado.
Pecado sagrado,
Perdão esperado.

Leandro Goulart De Freitas