Quando tempo não ouço aquela canção.
Quando tempo não sinto as batidas do teu coração.
Há quando tempo não olho te nos olhos.
Ficamos assim em direções opostas,
Fazendo de nossa vida uma aposta,
Fazendo de nossa vida uma aposta,
Quem é que não vai se entregar as emoções.
Quando tempo perdemos? Quando tempo ganhamos?
Nos – redimindo? Nos - retratando?
Nos - escondendo, como crianças.
Quando tempo não vejo o por do sol.
Não sinto a noite debruçar-ser sobre mim calma e silenciosa.
Há quando tempo sua boca não aproxima se da minha.
E ficamos assim calados frios.
Um morrendo no outro a cada instante.
Fazendo de nossa vida algo errante, de nossa história uma ilusão.
Leandro Goulart De Freitas