sexta-feira, 9 de abril de 2010

Amarspecto

Dentro,olhos d’água quase chuva, que arrasa
que molha e se mostra mansa, calma, insolúvel
Assim entre um por menor um por acaso esqueço-me dos
Laços daquele estranho elo com significado de culpa


Vejo sem vê, através desse arco-de-Iris
Pela quais raios escandalosos penetram incansavelmente
Vejo por assim dizer morto com desgosto com gosto de insatisfação

Percebi sua timidez, sua fragilidade em compor verdade
Percebi seu traje o seu olho fundo cor de caramelo
Mais lá dentro quase chuva uma invasão de sangues sugas
Algo que você não consegue controlar

Vejo por assim dizer tordo, como quem olha com dissabor
Sua própria desventura; percebi que você me avistou
Que me olhou assim frouxo, como quem não quer nada

Dentro olhos d’água quase chuva que arrasa
Foi o seu olhar me condenou que me lançou fora,
Que me lançou dentro, que me vez livre que me vez detento
Que encheu os meus olhos de lagrimas e de amor

Leandro Goulartt
  Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.
Mário Quintana

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Terra de Lenore

Um grito, uma voz forte clama por salvação, no peito, um único ritmo o do coração
Eu danço essa musica cheia de dragões essa musica com flautas
Essa musica cheia de magia e encanto, não estou doido não estou viajando
Esse lugar existe, sempre existiu, meu nome é; Eltanin, qualquer estrela ou qualquer peregrino
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Um grito uma voz forte quem vem da floresta
Será ele? Será ela? O anfitrião dessa noite
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Pálida luz, pálidas faces que se misturam, ao orvalho quente da escuridão
Profundamente, clamo por salvação dançando no ritmo de uma musica cheia de dragões
Com os pés descalço quase que flutuando, não estou doido não estou viajando
Estou em um lugar antiguíssimo, estou na terra de Lenore
Meu nome: Eltanin, qualquer estrela ou qualquer peregrino
Será ele? Será ela? O anfitrião dessa noite
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Serpentes rastejam velozmente por entre as folhas secas ao chão
Fadas, muitas fadas, brilham feito olho de lobo
Aqui não é um lugar comum aqui e a terra de Lenore
Sou Eltanin, qualquer estrela ou qualquer peregrino
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Um grito, uma voz forte clama por salvação, será ele será ela
Que vira me ensinar o segredo de uma longa vida, ou um poção do amor
Deixe se invadir por essa poderosa canção, que não esta nem ai nem aqui
Você conhece o poder das palavras? Sim! Então você sabe que não estou viajando
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Meu nome; Eltain, qualquer estrela ou qualquer peregrino
Mais quem será ela? Quem será ele? Que cavalgam cavalos de fogo
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Lá fora todos estão com sede todos estão com fome mais aqui, aqui eu danço
Quer dançar comigo ? Basta beber um pouco de vinho, ou apenas fechar os olhos
Não estou doido não estou viajando, aqui não é um lugar comum
Aqui é a terra de Lenore tenho certeza que saberá disso
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Um grito, uma voz forte quem vem da floresta
Será ele? Será ela? O anfitrião dessa noite
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Mais quem será ela? Quem será ele? Que cavalgam cavalos de fogo
Um grito, uma voz forte clama por salvação, no peito um único ritmo o do coração
Estou feliz a senhora e o senhor de Lenore esta aqui
Eles dançam comigo essa musica cheia de dragões, essa canção poderosa
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Não estou doido não estou viajando, esse lugar existe e não é um lugar comum
É um lugar antiguíssimo, mais conhecido como terra de Lenore
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Musica: Terra de Lenore
Letra: Leandro Goulartt
Melodia: Eu e Juninho
Folk/ Celtic Metal- independente


(*Pena que esta na gaveta)