Dentro,olhos d’água quase chuva, que arrasa
que molha e se mostra mansa, calma, insolúvel
Assim entre um por menor um por acaso esqueço-me dos
Laços daquele estranho elo com significado de culpa
Vejo sem vê, através desse arco-de-Iris
Pela quais raios escandalosos penetram incansavelmente
Vejo por assim dizer morto com desgosto com gosto de insatisfação
Percebi sua timidez, sua fragilidade em compor verdade
Percebi seu traje o seu olho fundo cor de caramelo
Mais lá dentro quase chuva uma invasão de sangues sugas
Algo que você não consegue controlar
Vejo por assim dizer tordo, como quem olha com dissabor
Sua própria desventura; percebi que você me avistou
Que me olhou assim frouxo, como quem não quer nada
Dentro olhos d’água quase chuva que arrasa
Foi o seu olhar me condenou que me lançou fora,
Que me lançou dentro, que me vez livre que me vez detento
Que encheu os meus olhos de lagrimas e de amor
Leandro Goulartt
Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.
Mário Quintana
O olhar...
ResponderExcluirPortas e portais.
Bençãos e maldições.
Íris.
Pupila.
Todas as respostas.
Pelo olhar!