segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ANATHEMAS.


A noite todo fico acordado,
Com os olhos arregalados,
Observando pela vidraça da janela,
Uma sombra que deslizar, por entre galhos e  escuridão.


Sei também que ela me finta por aquele espelho irrefletido,
Afim de uma brecha, de uma fenda no meu coração.
Ela procura por mim, por meus sonhos.
Ela sabe que não posso sonhar.

Sabe que não posso fechar os meus olhos,
Sabe que não posso sentir a brisa fina das noites enluaradas,
Sabe sempre onde estou, sente o meu cheiro.
Sei que sou presa. Preso sempre nessa maldição.

Não me pergunte quem ela é de onde veio,
Eu não sei! Só sei que és sombras.
Vive entre o mundo dos sonhos e o da dor.
                                  Eu apenas a conheço com ANATHEMAS.

Leandro Goulart
7/9/2009
11:17:07

Um comentário:

  1. Pela física, a luz muda a sombra de lugar, diminui ou faz sumir. Uma maldição não é eterna, nem entre galhos, nem no meio da noite.
    Estará lá enquanto voc~e permitir e enquanto possuir fendas!
    Lá em casa deu uma praga de pombos. Bicho fofo, né?! Sempre relacionado à paz,à divindade... Que nada, aquilo é um inferno transmissor de doenças! Então tivemos que fechar as frestas do telhado para os pombos não entrarem. E não entraram mais,embora continuem voando por aí!

    Então é isso!

    Sopro de Eves!!!

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