domingo, 16 de maio de 2010

Rua dos pássaros selvagens



Cai o vento na noite, preparando as vestais palavras
Palavras que se assentam calmas ao silêncio dessas minhas paginas
O sol está alto não pode mais queimar a macia pele, não brilha
Vejo os pássaros noturnos, observarem ao fundo minhas idéias

Eu não penso mais nada, você pensa muita quanto esta assim
Em colisão, deixo vagar, e quando não a mais nada,tudo fica
Assim, sem ser o que foi sem ser isto que esta sendo
Pássaros que voa sem rumo, no espaço da presa do predador
          
Cai o peso da rosa sem cheiro, sem coloração, cai à máscara
E a noite que outrora era tão escura agora e alva, e brilha
Rabiscos apenas, a minha altura uma aranha me finta, estranha
Por ironia sua teia me cativas me faz vitima, estranho

E quanto meus olhos se vejam, eu caio,caiu sobre minhas paginas
Misturando-se a minhas conturbadas idéias,
Amanhã, quanto às folhas amassadas e salpicadas pela minha saliva acordarem
Verás que sonhou como pássaros selvagens, que nunca estiveram acordadas

 Leandro Goulartt
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem.
..

.........................Mario Quintana

4 comentários:

  1. Os pássaros são livres,
    a maioria

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  2. Belo poema, já te sigo Leandro, adorei a visita.
    Beijo
    Denise

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  3. Ei....
    Eu sempre venho com pressa.
    Minha vida tá assim agora, ligeira.
    Não li seu post (AINDA!), mas voltarei aqui.
    Por ora, quero agradecer sua presença lá no café até onde eu sou ausente!!

    Tô em Sete Lagoas.
    É fácil te encontrar por aqui?

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  4. É poeta, meu querido poeta..
    eu acordo pela manhã e tento enxergar cada folha caida ao chão de árvores, os pássaros, o bom dia estampado na educação de pessoas..
    mas cadê , se perdeu por ai .


    um beijo, adoro aqui, demais mesmo!
    boa quinta feira.

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Maiúscúlo