A biografia da banda The Sisters of Mercy tem início em 1980 com Andrew Eldritch. O jovem era estudante de Letras (francês, alemão, italiano, galês, latim, russo e chinês) além de literatura francesa e alemã em Oxford. Andrew mudou-se para Leeds com o objetivo de estudar Chinês e Ciência Política. Foi morar num apartamento que ficava sobre uma farmácia da cidade. Certa vez, casualmente, encontrou uma bateria abandonada no porão da farmácia e decidiu estudar o instrumento por conta própria. Pouco tempo depois Andrew conheceu Gary Marx e descobriram que, além de morarem próximos um do outro, cultivavam as mesmas tendências musicais. Decidiram formar uma banda.
O nome The Sisters of Mercy foi escolhido a partir de uma música de Leonard Cohen, Sisters of Mercy. A música de Cohen fazia referência a um grupo de freiras católicas. Porém, esta letra é interpretativa e pode também fazer alusão às prostitutas. Ao escolherem este nome, Andrew e Gary interpretaram a segunda opção. Segundo Andrew, o comportamento das bandas de rock daquela época poderia ser associado à atividade das prostitutas. O nome The Sisters of Mercy seria uma ótima metáfora para a situação.
Inicialmente, a banda era formada apenas pela dupla Andrew e Gary. Com esta formação, de modo precário e com poucos recursos financeiros, a dupla gravou o primeiro trabalho. O single Damage Done foi lançado pelo próprio selo do grupo, Merciful Release. Não havia interesse das gravadoras e o recurso de criar um selo era mais viável. Este single trazia apenas três faixas, The Damage Done, Watch e Home of the Hitmen, foram prensadas 1000 cópias.
Apesar de soar cru, Damage Done já trazia as características que consagrariam a banda no futuro: bateria seca, baixo hipnótico, atmosfera opressiva, guitarras distorcidas e voz cavernosa. O single teve uma venda ínfima. Mas a dupla não desistiu.
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