quarta-feira, 13 de junho de 2007
Silêncio da Morte
Mergulhado nas trevas, Com o corpo em chamas, Gritando de dor, Ardendo de amor, E arrastando-se, Rumo ao abismo da loucura. Penso que posso cruzá-lo, Mas me engano. Porque a unica ponte, Me rejeita. Insisti, Mas acabei caindo . E quando me conformava, De que a morte, Era a única solução, Você me apanhava, E me atirava, De volta ao ponto de partida. Tentei, De todos os modos, Transpor a ponte; Mas não consegui. Até o dia, Que ela caiu. E eu senti meu coração degenerar-se, Meus sentidos exaurirem, Minha alma evadir-se. E meu corpo, Ficou apenas esperando . A morte apossar-se De suas vísceras malditas . ( leandro goulart)
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