sábado, 24 de abril de 2010

N´alma

Como que n´alma sim
Um estalo luzes de festim
De pássaros pérfidos, viagens

Segredos, desejos que duram
O breve momento de desejar

Como que na vida não, se assim por entre cacos ser partir
Meus sonhos sacros, profanos ?


Desconheço meus astros meus laços
teu visgo sua descendente maldição

Como que na da dança os pés balança
E deslizam a carne mansa os dedos cheios de pecado?

Horas

Auroras boreais, sangue escarlate
Agressivos tons de musicas de cores

E fico assim
Jeito simples de sentir

Essa flecha essa alcança que traspasse minha calma
Perfurando apenas meu coração
Deixando intacta minha alma

Leandro Goulartt

E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
Miguel Sousa Tavares

3 comentários:

  1. Aurora, vem como uma flecha afim de nos remeter a situações explendidas.

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  2. Olá!
    Tem um selo pra você no "Quem conta seus males espanta".
    Espero que goste.
    Beijos.

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