Carrego na pele a noite que dança,
escura, viva, promessa acesa.
Sou caminho feito de lembrança,
sou raiz profunda, força indefesa.
No espelho vejo o crespo se erguendo, numa coroa que o vento respeita. Cada fio conta o tempo vivendo, cada volta é a alma que enfeita.
Olhos de castanho escuro, estrelas
que guardam silêncios e tempestades. São faróis que ninguém desmantela, são terras férteis de identidades.
Leandro Goulart